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Comprar uma bicicleta motorizada ou elétrica?


Comprar uma bicicleta motorizada ou elétrica?

Em tempos de engarrafamentos e transporte público precário cada vez mais pessoas buscam soluções individuais de transporte. Hoje ao circular pelas cidades é muito comum nos depararmos com bicicletas motorizadas e bicicletas elétricas sendo utilizadas como transporte, lazer e até para serviços de courrier e entregas de restaurantes, mercadinhos e farmácias.
Mas e na hora de comprar uma bicicleta destas? Qual a mais econômica? A que tem melhor desempenho? Velocidade? E autonomia?
Com certeza estas são as primeiras perguntas que o candidato a proprietário de uma bicicleta motorizada ou bicicleta elétrica faz…
O nosso objetivo é “comparar” estas duas alternativas maravilhosas de transporte e lazer.
O primeiro ponto é que os dois tipos de motorização podem ser comprados em forma de kit e montados pelo proprietário ou já prontas para andar (montadas). O segundo é que se tratam de kits para motorização de bicicletas…
Bicicleta Elétrica
Kit Bicimoto motor elétrico de  800 Watts











O kit Bicimoto de motor elétrico vem com todas as peças e partes necessárias a sua instalação. Não requer conhecimentos profundos de elétrica ou mecânica. Para os totalmente leigos melhor recorrer a uma oficina ou optar pela compra de uma bicicleta elétrica já montada.
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Comprar uma bicicleta elétrica pronta ou instalar um kit?

O mercado de bicicletas elétricas nacional oferece muitos modelos e opções de bicicletas elétricas com aros de 20″, 24″ e 26″… Modelos com e sem suspensão, quadros masculinos e femininos, bicicletas elétricas com vocação urbana, off road e até cargueiras…
Além da questão dos modelos existe um diferencial importante… A potência do motor.
As bicicletas elétricas  mais comuns no mercado nacional tem motores com potências de 250 a 1000 Watts.
Não menos importante ainda temos a considerar o fator preço. Bicicletas elétricas de fabricantes/importadores tradicionais tem preços a partir dos R$ 2.600,00 chegando a mais de R$ 5.000,00 (as “Top” de linha)  preço comparável ao de uma motocicleta de 125cc…
Um exemplo de modelo na faixa dos R$ 2.800,00 a R$ 3.000,00










Esta bicicleta tem 250 Watts, velocidade máxima de 30 Km/h, autonomia aproximada de 40Km e recarga completa entre 6 e 8 horas. Não seria, digamos, uma bicicleta elétrica voltada ao público feminino? Será que agradaria ao adolescente de seus 15 ou 16 anos?
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Comprar uma bicicleta motorizada ou elétrica?


Em tempos de engarrafamentos e transporte público precário cada vez mais pessoas buscam soluções individuais de transporte. Hoje ao circular pelas cidades é muito comum nos depararmos com bicicletas motorizadas e bicicletas elétricas sendo utilizadas como transporte, lazer e até para serviços de courrier e entregas de restaurantes, mercadinhos e farmácias.
Mas e na hora de comprar uma bicicleta destas? Qual a mais econômica? A que tem melhor desempenho? Velocidade? E autonomia?
Com certeza estas são as primeiras perguntas que o candidato a proprietário de uma bicicleta motorizada ou bicicleta elétrica faz…
Fotos de Bicicleta Motorizada 50cc   (oferta imperdível) Caruaru

bicicleta motorizada

As bicicletas motorizadas podem ser uma ótima solução para quem mora em cidade grande e não quer perder parte do dia no trânsito, nem acordar muito cedo para não chegar ao trabalho atrasado. De carro ou ônibus, um percurso de poucos quilômetros, que normalmente seria feito em quinze e vinte minutos, se transforma em uma entediante viagem longa e cansativa de mais de uma hora.
A bicicleta pode resolver o problema de transporte, mas, levando-se em consideração o esforço necessário para chegar até o trabalho, não é uma boa ideia optar por uma tradicional. Depois de alguns quilômetros você chegaria cansado e suado, louco para voltar para casa. Neste caso, a melhor solução é um meio de transporte rápido e que não vai te cansar e nem te deixar suado, a bicicleta motorizada. Ela simplesmente vai solucionar o problema do trânsito caótico diário.
Usamos como exemplo a bicicleta motoriza da marca Track & Bikes, ela possui o quadro feito em aço carbono reforçado, os pedais possuem refletor e ela atinge a velocidade de 30km por hora. A bike da Track & Bikes é equipada de para lamas nas rodas, para evitar que você se suje, amortecedores dianteiros e pode ser usada como uma bicicleta normal, daquelas tradicionais. Não tem nenhum mistério quanto ao uso.
A bicicleta da Track & Bikes faz 80 quilômetros com 1 litro de gasolina, e o seu tanque tem capacidade para armazenar um litro e meio. A autonomia total da bicicleta é de aproximadamente 120 km.
Bicicleta Com Motor
Bicicleta Com Motor
É uma bicicleta muito confortável e segura, e a economia que você vai conseguir trocando o carro pela bicicleta ou deixando de lado os meios de transporte público, é muito grande.
A bicicleta motorizada além de te fazer economizar com o transporte, também te fará economizar os minutos e até horas a cada dia, porque o tempo no trânsito será reduzido drasticamente. Além disso, ela também será uma super companheira para usar no tempo do lazer e descanso para passear com amigos.
As bicicletas motorizadas podem ser encontradas em qualquer loja especializada em bicicleta ou em grandes lojas como Ponto Frio e Magazine Luiza. Elas costuma custar em média R$ 2.000,00 e com preços promocionais podem ser compradas por até R$ 1.600,00.

Como começar no mountain bike.

Como começar no mountain bike.

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Quem curte pedalar e quer começar no mountain bike deve, em primeiro lugar, atentar para itens obrigatórios de segurança e equipamentos básicos para a prática do esporte. Não basta apenas sair pedalando por aí. É preciso cercar-se dos cuidados corretos para poder, depois desse primeiro passo', desenvolver-se no esporte cada vez mais.
A primeira coisa é escolher a bicicleta que será utilizada. Avalie o quanto poderá pagar por ela e qual será o seu uso como, por exemplo, se você vai querer andar com ela mais por asfalto do que por trilhas. Na hora de comprá-la procure uma loja especializada e deixe claro ao vendedor como você pretende utilizá-la. Se você já tem uma bike, vale a pena você levá-la a uma dessas lojas para saber quais são as suas limitações.
Depois de estar com a sua bicicleta, veja se ela está mesmo sem problemas ou precisando de algum reparo. Não é uma boa começar a prática do esporte com um equipamento danificado, principalmente para a sua segurança.
Após tudo verificado, antes de subir na bicicleta, algo que é obrigatório para qualquer biker: o capacete. Só com ele você fica protegido e com o mínimo de segurança necessária para pedalar. Andar sem capacete é correr um grande risco desnecessariamente.
Com que roupa eu vou - É recomendável também que você tenha uma bermuda especial para as pedaladas. Ela fará com que você se sinta mais confortável e facilitará os seus movimentos. Conforto e liberdade de movimentos são importantes, aliás, mesmo se você decidir colocar algum outro tipo de vestuário.
Completando o figurino e ajudando você a ficar mais seguro, entram as luvas. Elas irão proteger as suas mãos em caso de queda e, dependendo da modalidade do mountain bike que você escolher futuramente, poderão ter até características específicas.
Companheiros para a aventura - Mas e se, depois de todos esses
preparativos, você descobrir que nenhum dos seus amigos gosta ou conhece de pedaladas o suficiente para te ajudar? Uma boa dica, é começar nos grupos noturnos de bikers, como o Bike Amparo / Sampa Bike / Endurance Bike / Campinas Bike Clube / Greenbikers / CiaBikers / VPA Bike Clube. Assim você poderá conhecer pessoas que também curtam trilhas e começar, primeiro em estradas de terra e depois em trilhas leves.

Caso a sua cidade não tenha esses grupos noturnos de pedalada, uma outra idéia é montar grupos tendo como ponto de encontro Parques ou Praça da sua cidade. Com certeza, nesses locais, você encontrará pessoa com os mesmos interesses que você, informe-se.
É importante reconhecer o seus limites e procurar por pessoas mais
experientes que possam acompanhá-lo neste primeiro passo. Assim, além de começar a praticar este esporte, você conhecerá muitas pessoas e, com certeza, fará novos amigos.

Depois, é muito treino, muitas trilhas, alguns erros até você se transformar em um biker experiente e poder ensinar outras pessoas. Por agora, saiba respeitar os seus limites e aproveitar, muito bem, esses primeiros passos.

ciclismo de pista


O ciclista brasileiro Renato Rezende começou bem as quartas de final do BMX nas Olimpíadas de Londres, porém teve uma queda na primeira curva da segunda bateria e abandonou a prova, nesta quinta-feira, perdendo a chance de avançar às semifinais. Um outro ciclista ainda se chocou com o brasileiro na pista. Ele saiu andando normalmente, mas sofreu uma luxação no ombro direito e não pôde disputar as baterias seguintes.
Renato foi atendido na policlínica da Vila Olímpica, onde foi medicado, e já voltou para o quarto. De acordo com o chefe da equipe, Francisco Cusco, a previsão de recuperação é de cinco a seis semanas. Mas, se o atleta responder bem ao tratamento, pode voltar aos treinos daqui a três ou quatro semanas. A possibilidade de fratura foi descartada após os exames.
O brasileiro ficou em segundo lugar na primeira bateria, com o tempo de 38s343, atrás apenas do holandês Raymon van der Biezen. A posição deixava o brasileiro em boas condições de se classificar – nas quartas de final do BMX, há cinco baterias, e os quatro primeiros de cada grupo avançam às semifinais.
No entanto, na segunda descida, Renato caiu na primeira curva, quando ocupava a terceira posição. Quando estava no chão, ele foi atingido pela bicicleta do equatoriano Emilio Falla Buchely, que vinha atrás. O brasileiro logo se levantou, mas não conseguiu continuar na competição.
O Brasil ainda tem uma representante no BMX. No feminino, Squel Stein vai disputar as semifinais, na sexta-feira, às 11h (de Brasília).

ciclismo de montanha

Introdução a Quais são as categorias do ciclismo de montanha?

Quer você pratique o esporte pela adrenalina, pela diversão, pelo desejo de se tornar um atleta, ou ainda pelo simples fato de que você aprecia o exercício, o ciclismo de montanha é uma atividade que se tornou vício para milhões de pessoas em todo o mundo. As mountain bikes, na verdade, respondem pela maioria das vendas de bicicletas especializadas nos Estados Unidos e no Reino Unido.

Ciclismo de montanha
© istockphoto.com /Sportstock

Desde que a primeira mountain bike chegou ao mercado, quase quatro décadas atrás, essa resistente máquina de duas rodas acionada pela força humana se tornou dominante no mundo do ciclismo. Do começo dos anos 70 ao começo dos 90, as mountain bikes deixaram de ser uma novidade montada artesanalmente e passaram a responder pela vasta maioria do mercado de bicicletas – quase 95% em 1993 [fonte: Worland]. A liberdade que esse esporte oferece aos praticantes era um atrativo inegavelmente poderoso. Não muito depois disso, em 1996, o ciclismo de montanha cross-country se tornou esporte olímpico, para homens e mulheres.

Desde então, o design das mountain bikes evoluiu a tal ponto que existem poucos lugares que não podem ser alcançados de bicicleta. As mountain bikes de hoje, com seus pneus especiais, múltiplas marchas e suspensão de molas, diferem fortemente, a depender de onde e como você deseje usá-las.

Estamos certamente bem longe dos primeiros dias do ciclismo. As primeiras bicicletas, na metade do século 19, eram construídas com estruturas de madeira e aros de roda metálicos, e mantê-las equilibradas não era fácil. Mas as mais modernas podem ir a quase qualquer lugar, e diversos estilos desse esporte surgiram para aproveitar tudo aquilo que as mountain bikes podem fazer.

O ciclismo de montanha, como esporte, se dividiu em diversas categorias básicas, cada qual com equipamento, técnicas e multidões de adeptos específicos. Algumas dessas categorias têm por foco a velocidade; outras, a agilidade; e em outras os praticantes fazem manobras que desafiam a gravidade e causam espanto a nós todos, os espectadores lá embaixo.

Assim, quais são as diversas modalidades desse atraente esporte? Pedale adiante para descobrir.  

AS BICICLETAS

aço. aço é uma liga de ferro e carbono, com esse último variando de 0,008 a 2,11%.

surly ogre
a tecnologia do aço está sendo desenvolvida pelos humanos desde a idade do ferro. essa tecnologia foi empregada em armas, construções, máquinas diversas…
e por fim, em variações bem leves, na estrutura dos aviões e nos quadros de bicicleta.
nessa mistura de ferro e carbono, são adicionados outros metais que dão características bem específicas a essa liga. alguns aços são resistentes à oxidação atmosférica. ou seja, não formam aquela camadinha oxidada, alaranjada, que chamamos de ferrugem.
são os aços inoxidáveis. normalmente eles possuem um percentual de 8% em média de outro metal, o cromo.
mas uma liga específica, que é constituída de ferro, carbono, cromo e molibdênio tem características bem interessantes: por ser muito resistente, permite que se faça uma peça tão resistente quanto uma outra peça de aço carbono, usando de metade a um terço de material.

traseira de hetchins magnun opus ultralite
se usamos menos material, o peso será menor. assim, podemos fazer um tubo cuja parede tenha 1mm de espessura, em aço carbono, com a resistência X. podemos fazer um tubo em aço cromo-molibdênio com a mesma resistência X usando paredes de 0,5mm ou menos. terá a mesma resistência mas será mais leve, pois usa menos material.
se for feito na mesma espessura, de paredes, 1mm, o tubo feito em aço cromo-molibdênio será muito mais resistente que o tubo de aço carbono. mas resistente a quê? a cargas. resistente a quebra por fadiga. e mais resistente à corrosão (embora não inoxidável) que o aço carbono.
essa liga, conhecida também como aço 4130, cromo-molibdênio, cromoly, chromoly, cr-mo, e etc, foi e continua sendo muito utilizada na indústria aeronáutica e para fazer quadros de bicicleta.
como a tecnologia do aço é dominada à milênios, também está amplamente disseminada. assim, em qualquer lugar há uma máquina de solda e um soldador que seja capaz de reparar, mesmo que porcamente, esse material.
os quadros das bicicletas acompanharam, na sua feitura, a evolução do uso dos materiais. não à toa, muito antes dos carros de fórmula 1, foram feitos quadros de outro materiais, como alumínio, titânio e mesmo fibra de carbono e outros materiais plásticos.
cada material tem suas vantagens e desvantagens: plasticidade, preço, resistência, durabilidade…
a mim, e a diversos outros ciclistas ao redor do mundo, o equilíbrio entre qualidades e defeitos encontra-se no aço cromo-molibdênio (e em algumas de suas variantes). houve uma época, até os anos 80, em que os quadros de aço cromo-molibdênio reinaram nas competições. mas logo o alumínio, o titânio e a fibra de carbono se impuseram nas competições, deixando o aço cromo-molibdênio de lado. à mesma época, em razão do uso mais exigente em relação à resistência e à resiliência, o aço cromo-molibdênio reinou nas mountain-bikes mas foi substituído pelo alumínio tratado em novas ligas (p. ex., liga 7005), e hoje pela fibra de carbono. mas no reino do cicloturismo e da longa distância não competitiva (randonnées) e de bicicletas feitas sob medida, o aço cromo-molibdênio e suas variantes (ligas diversas, como cromo-molibdênio-vanádio) reinam. não há o que o substitua nesse mundo.
um exemplo dessa permanência é a marca surly, que faz quadros com aço 4130, de dupla espessura nos tubos principais, provavelmente usando tubos reynolds 520 – fabricados pela subsidiária asiática da reynolds, empresa que fabrica ótimos tubos de cromo-molibdênio e de outras ligas aparentadas.
não são os quadros mais leves do mercado, mas são os que possuem maior número de particularidades que permitem pendurar coisas, prender coisas no quadro, coisa desnecessária em competições mas ultra-necessárias no cicloturismo.
basta observar um quadro surly long haul trucker, que possui olhais em tudo quanto é lado, para prender pára-lamas e bagageiros, dianteiros e traseiros, separadamente, além de 3 locais para aparafusar os suportes de caramanhola, suporte para a bomba de ar de quadro, e ainda por cima no chain stay esquerdo um pequeno luxo: abinhas para prender 3 raios de reserva. tente achar uma bike de fibra de carbono com esses detalhes.
o outro detalhe que gosto muito do aço cromo-molibdênio é a resiliência, ou seja, a flexão que absorve impactos e retoma a forma anterior. isso faz com que absorva bem os impactos.
por fim, a possibilidade de se desentortar o que foi entortado. um quadro de alumínio que tenha o triângulo traseiro entortado num atropelamento nunca será recuperado. um quadro de aço pode ser recuperado, como de fato já aconteceu comigo, com uma specialized hardrock 1999 (quadro todo em aço cromo-molibdênio), cujo quadro foi realinhado e ficou ainda mais alinhadinho que quando saiu da fábrica…
por isso é possível se trabalhar com uma medida intermediária nas gancheiras. cubos de estrada usam espaço de 130mm, cubos de MTB usam espaço de 135mm, e alguns quadros de aço cromo-molibdênio usam o espaço de 132,5mm, que permitem que sejam montados com essas duas medidas.
se fabricado o quadro com cachimbos, teremos uma estrutura extremamente resistente. e claro, com um aspecto estético muito bonito, dependendo de como foi feito, de que cachimbos foram utilizados.
que  o aço cromo-molibdênio é o material dos mais resistentes e trabalháveis para se fazer quadros e garfos de bicicleta, dúvida não há. basta ver a quantidade de bicicletas para bmx, flatland e etc feitas nesse material. são bicicletas que sofrem esforços muito grandes, e duram mais se feitas em aço cromo-molibdênio.
claro, podemos ter bicicletas ótimas em outros materiais. eu mesmo adoro minha litespeed com quadro de titânio e garfo em fibra de carbono. também acho que bicicletas de competição devam ser feitas sim de fibra de carbono. se competisse, venderia até um rim para ter uma bela bicicleta de fibra de carbono, de ponta, alguma italianinha, com certeza. uma colnago ou pinarello!
mas não sou competidor, sou apenas um baixinho pesado que gosta de bicicletas resistentes e duráveis. portanto não é de estranhar que minhas bikezinhas sejam belezinhas que sobraram da última grande leva do aço cromo-molibdênio do início dos anos 90.
quer me deixar feliz? me mande aquele quadro parado, que usa caixa de direção standard, que eu terei prazer de montá-lo com minhas pecinhas antigas. e ele voltará a rodar p

moda esportiva

Cada vez mais justa, moda esportiva feita com tecidos que comprimem os músculos promete reduzir a fadiga e acelerar a recuperação pós-treino
As roupas de compressão voltam à cena. Depois de seduzir atletas com a controversa promessa de aumentar o rendimento no esporte, elas caíram novamente no gosto de esportistas profissionais e amadores.
Peças em tecidos elásticos, que ficam praticamente coladas ao corpo, ressurgem associadas a outros benefícios: o de reduzir a fadiga depois da atividade física e o de acelerar a recuperação da musculatura nos momentos de descanso.
O mercado tem meias, polainas, leggings, bermudas, camisetas, tops e macacões em tecidos especiais.
Agora é moda, mas o princípio é antigo. São roupas desenvolvidas a partir do conceito daquelas meias de compressão medicinais para varizes, que atuam sobre o sistema circulatório periférico, aumentando o retorno do sangue venoso e promovendo uma maior oxigenação celular nos músculos.
A influência das roupas compressivas no desempenho esportivo começou a ser estudada em bermudas, e entre os jogadores de vôlei, basquete e futebol. Logo depois vieram polainas, leggings e macacões para atletas de endurance, como triatletas, ciclistas e corredores. Agora, já estão circulando nas academias.
Após uma sessão de exercício intenso, sempre vem aquele desconforto que os especialistas chamam de dor muscular tardia, porque se manifesta de 24 a 48 horas depois da atividade.
Esse desconforto é um sintoma dos microtraumas causados nas fibras musculares que foram trabalhadas no exercício físico.
Pois o que essas vestimentas fazem é colocar ainda mais pressão sobre o corpo enquanto ele se movimenta, com a promessa de aliviar a dor muscular que virá depois e apressar a recuperação.
“Noventa por cento dos ciclistas do Tour de France já adotam essas roupas. No triatlo, o uso também é cada vez mais frequente”, diz o triatleta Ricardo Hirsch, também diretor técnico da assessoria esportiva Personal Life.
O próprio Hirsch tem uma meia compressiva, importada: “Suo para colocar, mas depois passo o dia inteiro com ela sob a calça e nem percebo. Sinto uma melhora na fadiga”, afirma.
MAIS SUSTENTAÇÃO
Um estudo que avaliou esse efeito foi feito pelo Cemafe (Centro de Medicina da Atividade Física e do Esporte), ligado à Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), a pedido da Santaconstancia – empresa brasileira de desenvolvimento de tecnologia têxtil, que está investindo nesse filão.
“Durante a atividade física, a compressão dá maior sustentação à musculatura, o que reduz a sua vibração, preservando mais as fibras dos microtraumas”, explica o fisiologista do esporte Turíbio Leite de Barros, que coordenou o estudo.
Para conseguir esse efeito, a recomendação é, depois de uma hora de intervalo do exercício, o uso contínuo da peça de roupa por seis a oito horas por dia.
“A compressão ajuda a conter um tipo de edema que se forma na musculatura em função do processo inflamatório, diminuindo assim o desconforto pela maior circulação sanguínea na região. A compressão reduz o diâmetro das veias superficiais, aumentando o fluxo”, afirma o fisiologista.
Para chegar a essa conclusão descrita por Turíbio Barros, o estudo monitorou, em cinco ciclistas vestindo bermudas compressivas, a concentração de creatina-quinase (CK) – enzima decorrente do processo inflamatório, que funciona como um marcador da fadiga muscular.
Os ciclistas foram levados à exaustão em 30 minutos.
Nos testes de sangue realizados 24 horas, 48 horas e 72 horas depois da atividade, verificou-se uma redução de 26% na concentração de CK.
APENAS PERCEPÇÃO
Alguns desses novos produtos apregoam uma capacidade de prevenir ou diminuir as cãibras, mas isso é mais que improvável: não é verdade. “As cãibras têm origem metabólica, muitas vezes são causadas pela desidratação”, afirma o fisiologista.
A compressão parece ser mais eficaz em atividades de longa duração. “Corri 24 km com o macacão e, no dia seguinte, não tinha dor na panturrilha”, testemunha o triatleta Marcelo Butenas.
Sua assessoria esportiva, voltada para a praticantes amadores que buscam alta performace, é patrocinada pela marca Speedo, que fornece aos 300 alunos os macacões de compressão.
“Da experiência desses usuários, coletamos as informações para o desenvolvimento e o aperfeiçoamento das roupas”, informa o diretor da marca, Renato Hacker.
Apesar da constatação de alguns benefícios da compressão e do aumento do mercado dessas roupas, os parâmetros para seu uso ainda são pouco claros.
Não há, por exemplo, um padrão entre as marcas ou a definição sobre qual o nível mais adequado de pressão para cada caso ou região do corpo. A escolha e o uso das roupas supostamente terapêuticas ainda são baseados na percepção de quem as veste. Pura subjetividade.
Uma dificuldade é a variação nas medidas corporais de cada pessoa, como a circunferência da perna, por exemplo. Quem tem uma coxa mais grossa sofrerá uma compressão maior.
“Uma tendência para breve da indústria de vestuário esportivo é uma oferta mais ampla de tamanhos e formatos, para se aproximar mais da realidade de cada usuário”, afirma o consultor e engenheiro têxtil da Santaconstancia José Favilla.
SÓ PRESSÃO
Nos tecidos, a medida de pressão é feita em milímetros de mercúrio (mmHg). “Até 20 mmHg, a compressão é considerada terapêutica e não precisa ser informada nos produtos, diferentemente do caso das meias medicinais, que chegam a 40 mm Hg”, informa Favilla.
As peças esportivas fabricadas no Brasil são de baixa compressão: situam-se na faixa que varia de 6 mmHg a 15 mmHg.
“Não há interesse em produzir roupas mais fortes por uma questão estética. Os moldes são menores, elas marcam muito no corpo, fica feio. Em função disso, não há restrição ou risco de segurança no uso dessas roupas para os consumidores”, afirma o engenheiro têxtil.
Muitos esportistas brasileiros, no entanto, trazem do exterior peças com nível de compressão bem mais alto -isso quando não usam as próprias meias medicinais.
No mercado, também já há uma oferta maior de roupas de compressão importadas, como as da marca americana CX-W, que têm nível de compressão de 20 mmHg.
A nutricionista Luciana Bruno, 37, trouxe um par de meias compressivas dos EUA, depois de ver uma amiga usando. Comprou para experimentar nos seus treinos longos, mas diz que nem sabe o nível da pressão.
“A meia não mudou em nada o meu rendimento, mas sinto menos dor, ficou mais gostoso treinar”, afirma.
O doutor em cirurgia vascular pela USP Guilherme Yasbek diz que uma pressão acima de 30 mmHg só é indicada para quem tem problemas circulatórios. “O excesso de pressão tem o efeito de um garrote e pode causar prejuízos para a recuperação, ao invés de benefícios”, diz.

Moto? não, bibicleta com motor

Moto? não, bibicleta com motor

Conheça as vantagens da Bicicleta Motorizada

 

 

As bicicletas estão tão presentes em nossa história que têm até apelido: bikes, magrelas, camelos. O formato atual, desenvolvido no século XIX sofreu grandes variações com a entrada de materiais mais leves e resistentes, além de marcas e tamanhos para todos os gostos.
Mesmo assim, todo mundo lembra-se da sua primeira, ainda com rodinhas, e muita gente não troca o ato de pedalar por nada seja na hora de passear, fazer exercícios ou até mesmo trabalhar.
Mas, e se pudéssemos turbinar a boa e velha bicicleta? É isso que prometem as bicicletas motorizadas. Disponíveis em diversos modelos com potências de até 3HP, são uma alternativa para trechos maiores em que só o pedalar não daria conta.
Funcionam com uma mistura de gasolina e óleo que coloca em funcionamento um motor de dois tempos e alcançam até 30km/h. Um de seus grandes diferenciais, contudo, é a versatilidade. Basta desligar o motor e você tem uma bicicleta comum, e pode pedalar normalmente, sem alterações no funcionamento.
Moto? Não, eu sou uma bicicleta
Vale lembrar que não se trata de uma moto de baixa cilindrada. Bicicleta motorizada é uma bicicleta e por isso, precisa seguir as normas de trânsito e conduta deste tipo de veículo.
Por exemplo, você só pode circular nos lugares onde bicicletas comuns circulam, não pode andar no trânsito e deve evitar andar com o motor ligado em meio a pessoas.
Por outro lado, o fato de ser uma bicicleta não a transforma em produtos para todas as idades. Bicicletas motorizadas devem ser utilizadas só por pessoas com mais de 16 anos.
Que tal pegar uma bicicleta motorizada e curtir por aí?